Na antiguidade significava sábio, especialista em saber, portanto, bem ao contrário de hoje, era absolutamente positivo. Os sofistas se posicionavam como detentores do saber. Contudo se comprometiam não com a verdade, mas sim com a opinião. Em seus discursos apoiavam-se sobre julgamentos de valor, com o objetivo de criar sobre eles um consenso e gerar adesão. Foram os nossos primeiros professores. A transmissão do saber sofístico corresponderia ao modelo da conferência e da assembléia. Eram conferencistas. Utilizavam técnicas de sedução para transmitir conhecimentos.
A expressão sofista hoje apresenta características pejorativas, pois qualifica como significado principal o autor de sofismas, o qual realiza normalmente por má fé, raciocínios com premissas verdadeiras, mas chega a conclusões falsas, por distorções das regras lógicas, ao preservar apenas aspectos formais da argumentação e guardar aparências da perfeição.
A metodologia EAD se distancia totalmente do modelo sofista. Na EAD o professor é um animador da inteligência e incentivador da aprendizagem não como o sofista um mero transmissor de conhecimento. A EAD aposta em uma educação emancipadora que não se baseia na técnica da retórica eliminando assim, um dos seus efeitos possíveis: a sugestão. Nesse sentido ela elimina a facilitação da sugestão na transmissão, cortando o efeito sofístico que pode causar à presença do orador e a conseqüente emoção causada ao expectador.

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